É um lugar comum dizer que quanto mais o tempo passa, mais nos distanciamos do sentido do Natal.
Não vamos aqui nos apegar a datas; se fosse 25 de dezembro, ou 8 de julho, quem sabe 14 de março, por exemplo, o mundo continuaria tratando a data como um feriado bom para o comércio.
Vivemos num mundo cada vez mais fútil, mais individualista, mais perigoso, solitário, e triste. Datas como o Natal, onde é costume decorar, presentear, e fazer festa, me parece que o barulho do vazio das almas é abafado pelo som do consumo. Não sei se fui clara, mas o que eu quis dizer é que enquanto as pessoas se ocupam com compras, com compromissos, aquele vazio na alma de quem ainda não tem a Salvação é falsamente ocupado, mas quando as festividades acabam é que dão conta da alegria momentânea que tiveram.
A nossa vida não faz sentido sem Jesus. Às vezes me pego pensando que "sorte" eu tive de conhecer a Cristo de verdade. Eu passei minha infância e adolescência vivendo uma vida vazia, mesmo na igreja. E Deus abriu meus olhos e foi como se me dissesse "Essa não é a vida que eu tenho pra você". Aí tudo mudou!
O que eu quero dizer com isso tudo de consumismo, Natal e conhecer Jesus é que as pessoas não caíram na real ou se deixaram levar pelo capitalismo e alegrias mundanas porque desconhecem Aquele que pode dar alegria verdadeira. Comprar coisas, festejar, não podem tomar o lugar do significado maior, do motivo pelo qual existimos: o presente dado por Deus; Jesus Cristo.
Precisamos voltar a essência, não do Natal, mas de toda a nossa existência. Jesus precisa ser tudo para nós, e as pessoas precisam conhecê-Lo.
Nesta semana, com toda a correria, toda programação especial, talvez viagens, reuniões de família, não se esqueça de orar por aqueles que não conhecem Jesus. Orar por aqueles que cultuam o dinheiro, os bens, a bebida, os presentes, papai Noel. Orar pelas crianças que não conhecem o Jesus que um dia foi um bebezinho, que nasceu num lar humilde, mas que salvou toda a humanidade.
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